Era uma manhã de domingo, quando João (nome fictício),
motorista de ônibus interestadual por vários anos, foi para seu trabalho e
iniciou sua viagem, tal como já havia feito tantas outras vezes.
Em casa, sua esposa percebeu que seu marido havia esquecido
todos seus documentos. Decidiu então ir atrás, pois sabia que se ele fosse
parado em uma blitz, poderia ter sérios problemas, e até mesmo perder seu
emprego, então chamou um táxi e embarcou ela e seu filho rumo ao encontro do
marido.
Algum tempo depois a esposa avistou o ônibus de seu marido e
avisou o motorista do táxi. Porém, o tráfego estava intenso e existiam vários
carros entre o ônibus e o táxi. A esposa então pediu ao taxista que desse
sinais de luz e tentasse as ultrapassagens, até encostar na traseira do ônibus,
para que João a reconhecesse e estacionasse o ônibus.
João percebeu pelo retrovisor que havia um taxista tentando “podar”
todos os veículos e logo ficou indignado, pois lá estava ele em pleno domingo
trabalhando e tendo que suportar motoristas assim. O taxista foi se aproximando
e emitindo sinais de luz a pedido da esposa. Logo estava a apenas um carro do
ônibus e lá foi ele para a última ultrapassagem, porém maliciosamente e por uma
ação impensada João decidiu dificultar a vida do taxista, não dando espaço para
que o mesmo se encaixasse atrás dele na fila de veículos, acontecendo então o
pior. João por sorte do acaso não se envolveu no acidente e seguiu sua viagem.
Logo à frente João foi interceptado por um veículo da
empresa que trabalhava e recebeu a notícia que sua família havia se envolvido
em um acidente. Ficou sem entender, mas pegou o veículo e retornou por onde
veio. Alguns quilômetros a frente, lá estava a cena, filho e esposa dilacerados
pelas ferragens, ainda sendo socorridos, mas já sem vida.
NÃO FAÇAMOS COM O OUTRO O QUE NÃO DESEJAMOS PARA NÓS!
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